sábado, 25 de setembro de 2010

Quanta Luz nesta nossa Chiara

Castelgandolfo, 9 de março de 2000



«Caríssimos todos,

No nosso Movimento, mesmo entre inevitáveis provações que uma Obra de Deus tem de enfrentar, temos vivido ultimamente momentos de alegria especial devido a vários fatores. Um deles é sem dúvida o andamento do processo de beatificação de Chiara Luce Badano (uma gen da Ligúria, que já é “serva de Deus”), que agora passa para Roma, tendo sido já concluído na diocese, onde se terminou um primeiro estudo.

Chiara Luce! Quanta luz nesta nossa Chiara!

Transparece do seu rosto nas fotografias tiradas sobretudo no período final da vida.Quanta luz nas suas palavras, nas suas cartas, na sua vida toda concentrada em amar concretamente muitas pessoas! A revista Cidade Nova italiana e as suas 33 edições no mundo inteiro começaram a falar dela; assim podemos conhecê-la, aprender com ela, contemplá-la como modelo dos nossos e de todos os jovens, mas também como um exemplo, para jovens e para adultos, de um ideal vivido com maturidade já aos 18 anos. Não posso nem quero falar antecipadamente da beleza, grandeza e santidade da sua breve vida. Desejo que todos comecemos a conhecê-la, lendo as nossas revistas ou a sua biografia que será publicada o quanto antes.

Porém desejo comunicar uma ideia.
Quero tirar um ensinamento e um incentivo das suas convicções todas imbuídas de Ideal.
(...) Numa das suas últimas cartas, me confia a sua decisão – ditada unicamente pelo amor e pelo Espírito Santo no seu coração – de querer amar Jesus Abandonado por Ele mesmo e não instrumentalizá-lo para proveito pessoal.
Portanto, amar o sofrimento por Ele, por Jesus Abandonado, e não tanto porque a divina alquimia, que conhecemos, transforma a dor em amor.
Chiara Luce soube o que é sofrer, principalmente na última fase da sua vida terrena. Porém, tinha entendido que eram as pérolas preciosas que devia recolher com predileção ao longo do dia. Era especialmente no sofrimento ínsito à fortaleza, à paciência, à perseverança, à constância, etc. (todas virtudes necessárias para poder ser chamados de cristãos, em semelhantes circunstâncias) que ela sentia que podia amar. Era nas “surpresas” (assim chamava aos repetidos alarmes da sua doença) que se podia encontrar com Ele, ver surgir o Seu rosto, desfigurado e cheio de amor, e abraçá-Lo, como uma verdadeira jovem esposa “estreitamente abraçada a um Deus abandonado”.
Por isso viveu com Ele, com Ele transformou a sua paixão num canto nupcial e quis que, no momento da passagem da sua alma santa para a Outra Vida, lhe vestissem um vestido de noiva, que havia estudado nos mínimos detalhes, pois nesse momento, ela mesma disse, seria “feliz com Jesus”. Assim afirmara e assim queria que dissessem os seus pais.
A sua foi uma escolha radical de Jesus Abandonado; escolha daquilo que faz mal. A dor, quando não se ama, pode arrastar o espírito para um túnel escuro.
Sim, preferir o que faz mal. Nestes dias, ao pensar em Chiara Luce, que de repente apareceu em primeiro plano no cenário da
nossa vida, recordei uma frase de um escrito famoso de 1949, intitulado: "Tenho um só Esposo sobre a terra". Diz: "O que me faz sofrer é meu. Minha a dor que me perpassa no presente. Minha a dor das almas a meu lado…".

Talvez seja melhor não ficar à espera da véspera da nossa passagem para a Outra Vida para repetirmos também nós esta frase, cientes do seu valor, atraídos por aquele dinamismo de vida a que nos pode conduzir.
(...) Convido todos vocês – e eu faço o mesmo – a fazer desta frase uma "luz para o nosso caminho", para podermos acompanhar esta nossa pequena santa (como esperamos poder chamar daqui a pouco a Chiara Luce) ou “gen realizada”, como talvez prefiram dizer os nossos jovens.
De resto estas palavras, «O que me faz sofrer é meu», são apenas outra versão daquilo que já
vivemos: "És tu, Senhor (= Jesus Abandonado), o meu único bem".
Sim, assim: "O que me faz sofrer é meu". E, para que o que digo não se limite a palavras, comecemos por habituar-nos, pelo menos por alguns dias, a contar quantas vezes por dia as colocamos em prática, as vivemos. Este método dá certo e ajuda muito.
"O que me faz sofrer é meu", em mim, nos meus condicionamentos físicos, morais e espirituais e nos irmãos, em todo tipo de sofrimento deles. (...). "O que me faz sofrer" é meu mais do que tudo, como fazia Chiara Luce.
Coragem! Comecemos sem demora!».

Chiara Lubich

sábado, 14 de agosto de 2010

Romaria no Paraná refletirá situação de quilombolas


No próximo dia 15, o município de Adrianópolis, pertencente à diocese de Paranaguá, acolherá a 25ª Romaria da Terra. No ano em que comemora o jubileu de romarias busca-se o aprofundamento da comunhão com os povos quilombolas.

O Município de Adrianópolis, está situado no Vale do Ribeira, divisa com o estado de São Paulo, pertence à Região Metropolitana de Curitiba, distante 130 Km da capital. Com uma população estimada em 6.856 habitantes, onde cerca de 75% se encontram na zona rural.

No município de Adrianópolis existem 13 comunidades quilombolas, sendo 8 reconhecidas e nenhuma ainda titulada. Neste ano a Romaria refletirá a realidade dos povos quilombolas do estado do Paraná inspirada pelo lema: “Quilombo: resistência de um povo território de vida”.

Segundo os últimos levantamentos no Paraná existem cerca de 86 comunidades quilombolas, sendo 36 as certificadas pela Fundação Cultural Palmares (FCP).

Programação da Romaria:

  • Dia 14, à noite: Celebrações nas Comunidades Quilombolas
  • Dia 15:
  • 7 horas – acolhida dos romeiros
  • 9 horas – Celebração da memória e Resistência dos Quilombolas
  • 11 horas – Inicio da Caminhada
  • 13 horas – Partilha de experiências e testemunhos
  • 15 horas – Celebração de Encerramento e Envio

O encontro dos romeiros paranaenses e de outros estados será um momento rico de oração e reflexão a partir da experiência dos povos quilombolas. Será também a oportunidade da Igreja reafirmar o seu compromisso solidário com esta população que luta para ter os seus direitos reconhecidos.

Fonte: Site da CNBB.


domingo, 18 de julho de 2010

A gen Chiara Luce será beatificada em setembro


Chiara Badano, uma jovem italiana que morreu há 20 anos e foi membro do Movimento dos Focolares, será beatificada no dia 25 de setembro, às 16h.

Este foi o anúncio da diocese de Acqui, situada na região de Piemonte, ao norte da Itália, através de Dom Pier Giorgio Micchiardi.

A cerimônia será realizada no santuário Divino Amore de Roma. Será presidida por Dom Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, em representação do Papa Bento XVI.

Depois, às 20h30, na Sala Paulo VI, os jovens do Movimento dos Focolares comemorarão a beatificação de Badano. No domingo, dia 26 de setembro, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, será celebrada uma Missa de ação de graças, presidida pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado vaticano.

Deus é Amor

Esperada durante 11 anos pelos seus pais, Chiara nasceu em Sassello, ao norte da Itália, em 29 de outubro de 1971. Desde muito pequena, mostrou um profundo amor a Deus.

Aos nove anos, tomou conhecimento do Movimento dos Focolares, ao participar com seus pais, em Roma, da Family Fest, um encontro mundial organizado por esta realidade eclesial que teria futuramente um impacto decisivo para os três membros da família.

A jovem era extremamente ativa no Movimento Gen (Geração Nova), dos Focolares, onde descobriu que Deus é Amor.

Ela gostava de esportes, dança e canto. Aos 16 anos, decidiu consagrar-se a Deus.

A prova

Ela tinha 17 anos quando sentiu uma forte dor nas costas durante uma partida de tênis. Logo nos primeiros exames, os médicos se deram conta que se tratava de câncer nos ossos.

Com o passar do tempo, as hospitalizações tornaram-se mais frequentes e os tratamentos, cada vez mais dolorosos. Depois de cada “surpresa” dolorosa, Chiara repetia: “Por ti, Jesus. Se Tu queres, eu também quero!”.

Depois, uma das provas mais duras chegaria: Chiara não conseguia mais movimentar as pernas. Uma dolorosa operação não ajudou em nada. A dor era imensa. Disse a uma de suas amigas: “Se eu tivesse de escolher entre caminhar ou ir ao Paraíso, não teria dúvida, escolheria o Paraíso. Agora, somente isso me interessa”.

Chiara “Luz”

Sua íntima relação com Chiara Lubich, fundadora dos Focolares (falecida em março de 2008), que a chamava de “Luz” (Chiara Luce), foi-se tornando cada vez mais intensa.

Quando, no verão de 1990, os médicos decidiram interromper os tratamentos, devido à incurável doença, no dia 19 de julho, a jovem informou Chiara Lubich com as seguintes palavras: “A medicina depôs as armas. Ao interromper os tratamentos, as dores na coluna aumentaram, quase não consigo me mexer. Sinto-me tão pequena e o caminho que devo percorrer é tão duro... Frequentemente tenho a impressão de que sou sufocada pela dor. É o esposo que sai ao meu encontro, não é mesmo? Sim, eu também repito com você: ‘Se Tu queres, eu também quero’... Com você, tenho certeza de que junto a Ele conquistaremos o mundo!”.

Chiara Lubich lhe respondeu: “Não tenha medo, Chiara, de dizer-lhe ‘sim’, repetidamente. Ele lhe dará forças, tenha certeza disso. Eu também rezo por isso e sempre estou com você. Deus a ama intensamente e quer penetrar na intimidade da sua alma, fazer que você experimente gotas do céu. ‘Chiara Luz’ é o nome que pensei para você. Gosta? É a luz do Ideal que conquista o mundo”.

Chiara faleceu no dia 7 de outubro de 1990. Ela havia preparado tudo: os cânticos do seu funeral, as flores, o penteado, o vestido – branco, de casamento. As últimas palavras que dirigiu à sua mãe foram: “Seja feliz, eu sou!”. Cerca de 2 mil pessoas participaram do funeral.

Quando seu pai perguntou-lhe se ela queria doar as córneas dos olhos, respondeu com um sorriso de aprovação.

A causa da beatificação foi aberta em 1990 e o milagre reconhecido deu-se na cidade italiana de Trieste. O decreto sobre este milagre foi promulgado no último dia 19 de dezembro, pela Congregação para as Causas dos Santos.

Trata-se da cura imprevista de um menino afetado por uma grave forma de meningite fulminante. Os médicos haviam lhe dado 48 horas de vida.

O bispo de Acqui garantiu que o testemunho de Chiara Badano “é significativo, em particular para os jovens. A santidade é necessária também hoje. (...) É preciso ajudar os jovens a encontrarem uma orientação, um objetivo, a superarem as inseguranças e a solidão, os enigmas frente aos fracassos, à dor, à morte e a todas as inquietudes”.

“É surpreendente – acrescentou Dom Micchiardi – este testemunho de fé, de fortaleza por parte de uma jovem de hoje. Ele comove e determina muitas pessoas a mudarem de vida”, concluiu.

Fonte: ZENIT

No Genfest de 2000 foi composta uma canção para Chiara Luce, sendo interpretada pela Genfest Band. Confira, abaixo, o vídeo da canção:



sexta-feira, 9 de julho de 2010

Congresso Missionário Nacional reúne 160 seminaristas em Brasília


Neste domingo (4) teve início em Brasília o 1º Congresso Missionário Nacional para Seminaristas que reúne 160 seminaristas de todo o Brasil, e alguns formadores e é organizado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), pelo Centro Cultura Missionário (CCM) e pelas Comissões para Animação Missionária e para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, ambas da CNBB. O encontro prossegue até sábado, e vai debater a formação missionária dos futuros sacerdotes.

Na missa de abertura do Congresso, o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, exortou os seminaristas a assumirem a missão com a mesma fidelidade e coragem dos apóstolos Pedro e Paulo. A celebração começou às 19h deste domingo, 4, na capela do Seminário Maior Nossa Senhora de Fátima, da arquidiocese de Brasília, sede do evento.

“Na festa dos apóstolos Pedro e Paulo, queremos pedir fidelidade a Jesus Cristo, a partir de um encontro pessoal com o Ressuscitado e coragem para estarmos disponíveis ao testemunho”, afirmou dom Dimas em declarações recolhidas pelo portal da CNBB.
O secretário ressaltou as diferenças dos dois apóstolos, mas destacam que ambos tinham em comum o ardor missionário. “Somos chamados a testemunhar a mesma fé ensinada por estes dois apóstolos”, acrescentou.

Falando sobre a inculturação e a cautela necessária em seu exercício, Dom Dimas afirmou que “a missão é chamado de Deus. É preciso cuidado com os ‘achismos’ no processo de inculturação que não é fácil”.
“A pressa na inculturação pode fazer do missionário uma pedra de tropeço”, alertou o prelado.

Já o Secretário-Geral da Pontifícia União Missionária, Padre Vito Del Prete, veio de Roma especialmente para participar deste Congresso. Padre Vito falou da Igreja no Brasil como "motor da revitalização da missão na América Latina". Ele afirmou que o Congresso deve colocar "novamente em movimento a participação na missão universal".

"Se mobilizarmos o clero para a causa missionária, toda a Igreja será tornará missionária" – disse o secretário. "Este é o objetivo deste primeiro Congresso que, espero, não seja o último" – acrescentou o sacerdote em declarações aparecidas na página da Rádio Vaticano em português.

Fonte: Portal ACIDigital.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O papel dos Carismas e Movimentos

Durante a recente viagem em Portugal, Bento XVI voltou a falar sobre o contributo dos Movimentos à vida da Igreja hoje, em continuidade com o ensinamento do seu predecessor e referindo-se também à sua própria experiência pessoal.

No seu discurso aos Bispos, no dia 13 de maio de 2010 em Fátima, depois de fazer considerações sobre o Concílio Vaticano II, lembrou estas palavras de João Paulo II: «A Igreja tem necessidade sobretudo de grandes correntes, movimentos e testemunhos de santidade entre os christifideles porque é da santidade que nasce toda autêntica renovação da Igreja, todo enriquecimento da inteligência da fé e da vocação cristã, uma re-atualização vital e fecunda do cristianismo no encontro com as necessidades das pessoas humanas, uma renovada forma de presença no coração dos seres humanos, uma renovada forma de presença no coração da existência humana e da cultura das nações».

E ainda continuou: «A este propósito, vos confesso a agradável surpresa que tive no tomar contato com os movimentos e as novas comunidades eclesiais. Observando-os, tive a alegria e a graça de ver como, em um momento de cansaço da Igreja, em um momento em que se falava de “inverno da Igreja”, o Espírito Santo criava uma nova primavera, fazendo despertar nos jovens e nos adultos a alegria de serem cristãos, de viver na Igreja, que é o Corpo vivo de Cristo. Graças aos carismas, a radicalidade do Evangelho, o conteúdo objetivo da fé, o fluxo vivo da sua tradição são comunicados em modo persuasivo e são acolhidos como experiência pessoal, como adesão da liberdade ao evento presente de Cristo. Condição necessária, naturalmente, é que estas novas realidades queiram viver na Igreja comum, tendo espaços de algum modo reservados para eles, assim que esta vida se torne depois fecunda para todos os demais. Os portadores de um carisma particular devem sentir-se fundamentalmente responsáveis da comunhão, da fé comum da Igreja e devem submeter-se à orientação dos Pastores».

Confira o texto na íntegra.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vos darei pastores segundo meu coração


Convite ao Clero brazileiro se concretiza com a presença de mil padres reunidos no Centro de Convenções.


No dia 19 de junho de 2009, festa do Sagrado Coração de Jesus e Dia Mundial de oração pela santificação dos sacerdotes, o Santo Padre abriu o Ano Sacerdotal, tempo dedicado a um intenso aprofundamento da identidade sacerdotal. O Cardeal Cláudio Hummes, Prefeito da Congregação para o Clero e Legado Papal para o XVI Congresso Eucarístico Nacional do Brasil, realizado em Brasília, convidava as diferentes Conferências Episcopais a promoverem momentos de estudo e reflexão acerca do tema do sacerdócio católico e do sentido extraordinário da vocação e da missão dos sacerdotes na Igreja e na sociedade. Da mesma forma, quando este foi encarregado para ser o legado papal por ocasião do Congresso Eucarístico Nacional que se realiza nesses na Capital Federal, enviou uma carta convidando a todos os sacerdotes do país a estarem reunidos às vésperas do XVI CEN para juntos poderem refletir e partilhar.

O convite ao clero brasileiro se concretizou com mil padres que acompanharam a Jornada no Centro de convenções Ulysses Guimarães. Entre os padres que participaram na Jornada Sacerdotal encontrava-se o Pe. Cássio Augusto Antunes, vigário na Paróquia de Santa Maria dos Pobres, em Paranoá-DF. Ele deseja que o XVI Congresso Eucarístico desperte nele um maior amor pela Eucaristia. "A minha experiência é que a Eucaristia pode ajudar-me a ter mais intimidade com Jesus Cristo", afirmou.

A oração das laudes presidida pelo Núncio Apostólico Dom Lorenzo Baldisseri deu inicio a Jornada. Na sua homilia, fez menção da presença do Santo Padre em Fátima concomitante a realização da Jornada Sacerdotal. Após a oração das laudes, o Cardeal Cláudio Hummes em sua conferência, salientou que o Sacerdote antes de tudo é humano e cristão. Apresentou diversos aspectos da vida do presbítero, reiterando que a liberdade está em direta relação com a verdade: a importância e centro da caridade pastoral; a dimensão de discípulos que tiveram um encontro pessoal com Cristo podendo assim anunciá-lo, sendo esta a dimensão missionária intrínseca ao ministério; a dimensão eucarística, que vem unidade à comunhão eclesial, o amor à Palavra, seja através da escuta, seja pela lectio divina, salientando também o amor pelos pobres.

Pe. Antônio Hoffmeister da Arquidiocese de Porto Alegre enviado no ano passado para a Prelazia do Xingú, partilhou a alegria de viver neste ano sacerdotal o Congresso Eucarístico, sabendo que não se pode pensar no sacerdócio sem a eucaristia e nem na eucaristia sem o sacerdócio. Por fim, Dom Guy-Marie Bagnard, bispo de Ars, partilhou fez uma reflexão acerca do ministério sacerdotal à luz das palavras do Santo cura d'Ars, ressaltando ao final: “Nossa fidelidade, nosso ardor para a missão depende da nossa fé! A missão é uma questão de fé! E de esperança: mais tarde, veremos!”

Por Marcos Muñoz e Cássio Dalpiaz
Seminaristas do Seminário Redemptoris Mater
Fonte: Site do XVI CEN

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Dom Cláudio Hummes chega ao XVI CEN

Dom Cláudio Hummes, chegou em Brasilia nesta tarde de quarta-feira por ocasião do XVI Congresso Eucaristico Nacional.

Dom Cláudio Hummes, enviado especial do Papa para o XVI Congresso Eucarístico Nacional (CEN), chegou em Brasília nesta tarde de quarta-feira e foi recepcionado por Dom Lorenzo Baldisseri, Núncio Apostólico no Brasil, por Dom João Braz de Aviz, arcebispo metropolitano de Brasília, por Dom Geraldo Lyrio, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e por Dom Raymundo Damasceno, presidente do Conselho Episcopal Latino Americano (CELAM).

“O Congresso Eucarístico é um evento importantíssimo para Brasília e para o Brasil. Estamos extremamente felizes com a chegada do cardeal”, declarou o núncio. “Estou muito feliz com a chegada de Dom Cláudio”, disse Dom João compartilhando do mesmo sentimento de Dom Lourenzo.

Após a recepção no aeroporto, o enviado de Bento XVI seguiu com a escolta dos batedores para a sede da Nunciatura Apostólica, onde ficará hospedado durante o CEN 2010. O Batalhão da Guarda Presidencial deu as boas vindas com toque de trombetas, enquanto Dom Geraldo Magela Agnelo, primaz do Brasil, Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo,e Dom José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília, esperavam o cardeal em frente à Nunciatura. O enviado se reuniu rapidamente com os bispos presentes e seguiu para um encontro reservado com o presidente Lula, no Centro Cultural Banco do Brasil.

Hospedagem

Dom Cláudio ficará no mesmo quarto em que João Paulo II se hospedou durante as duas visitas à capital federal, em 1980 e 1991. A focolarina Marise Braga é uma das responsáveis pelos cuidados com o enviado. “Ele (Dom Cláudio) é um presente do Papa para nós. Todos que vêm para cá recebemos com muito amor”, conta.

Biografia

Prefeito da Congregação para o Clero, Dom Cláudio é responsável por mais de 400 mil sacerdotes em todo o mundo. Gaúcho de Montenegro e ordenado pela Ordem dos Frades Menores, o cardeal também é conhecido pelo trabalho na Pastoral Operária, entre as décadas de 70 e 90, em que ajudou o movimento grevista de metalúrgicos no ABC paulista.


Fonte: Site oficial do XVI CEN

 
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